Dicas e cuidados sobre o Manjericão Santo
Manjericão-santo Tulsi (Ocimum tenuiflorum) é um arbusto nativo da Índia, usado tanto em religiões do leste como na medicina, cosméticos e condimentos. Possui ramos eretos que se ramificam a partir da base do caule e folhas de cor verde ou arroxeada, elípticas a ovaladas, muito aromáticas e com margens denteadas. Sua flor arroxeada aparece nos verticilos das inflorescências terminais alongadas. Algumas variedades desse tipo são: Krishna Tulsi, Vishnu Tulsi, Rama Tulsi, Vana Tulsi (selvagem), Shyama Tulsi e Thai Tulsi (culinária tailandesa).
Manjericão-santo Tulsi (Ocimum tenuiflorum) é uma planta medicinal com muitas propriedades curativas e saudáveis. Tem sido um componente importante da medicina indiana ayurvédica e siddha há milhares de anos, é rico em óleos essenciais e outras substâncias ativas benéficas. Manjericão-santo tem um aroma doce, marcante e picante, usado frequentemente na infusão de ervas. Além disso, ele também é parte da tradição Vaishnava do Hinduísmo, onde os devotos fazem adoração envolvendo folhas desse manjericão sagrado.
Manjericão-santo Tulsi Ocimum tenuiflorum é venerado pelos hindus, e cada parte da planta é sagrada. É frequentemente usado no culto ao deus Vishnu e seus avatares, sendo comumente cultivado em pátios domésticos ou próximos a templos. É proibido cortar ou arrancar as suas ramificações, assim como atirar água suja por perto. As folhas frescas da planta são necessárias para orações, e sempre antes disso se pede um pequeno perdão à ela.
Manjericão-santo Tulsi Ocimum tenuiflorum deve ser cultivado em sol pleno ou meia sombra, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica bem drenada e regada regularmente. É resistente à floração, diferentemente do manjericão tradicional, e suas folhas aromáticas podem ser usadas para infusões ou incensos.
Prefere climas amenos a quentes e não tolera extremos de frio por isso. Em locais temperados é possível levar para dentro de casa no inverno para perfumar os cômodos se mantendo próximo a uma janela ensolarada. Pode-se multiplicar por estacas e sementes que precisam de luz luminosa para germinar e a espera da última geada da primavera. A germinação demora cerca de três semanas.