Muitos usam areia grossa, funciona, mas o pote é muito pesado. A melhor mistura que encontrei foi usar carvão. O substrato é leve, cumpre muito bem sua função drenante, melhora o desenvolvimento radicular ao arejar o ambiente e é barato, muitas vezes até gratuito para quem tem forno a lenha, lareira, entre outros. O carvão que sobrou dos churrascos deve ser evitado, pois contém excesso de sal.
Para fazer este substrato, utilizar composto orgânico enriquecido com farinha de ossos e hulha moído (50 % composto orgânico + 50 % carvão moído). O composto contém nutrientes essenciais para as rosas do deserto além de reter um pouco de humidade, e o carvão moído deixará o substrato leve e arejado e também contém uma boa proporção de potassio, um importante macronutriente. Além disso, o carvão é resistente ao apodrecimento o que aumenta muito a durabilidade da superfície.
O composto orgânico pode ser substituído por húmus de minhoca (vermicomposto) ou, em menor escala, estrume envelhecido. Por outro lado, a hulha pode ser substituído por casca de arroz carbonizada, ou ainda – com menor vantagem – por casca de árvore. Ao usar casca A durabilidade da superfície será diminuída. porque não é resistente à decomposição como a hulha.
Com esse substrato, irrigar quando estiver seco e irrigar a cada 40 dias, com adubo orgânico e farinha de ossos. Espero ter contribuído para isso, pois os adênios, como a maioria das plantas de nossa flora, produzem bonitas flores, além de um belo caudex (tronco modificado), o que realça ainda mais o aspecto exótico da planta.