Em um pequeno resumo, podemos dizer que excrementos de peixes, folhas em decomposição, restos de ração animal, etc.
Esta transformação só é possível através da ação de bactérias nitrificantes que residem nas paredes fundo do tanque objetos decorativos e em quase todos os lugares de um tanque devidamente “circulado”. No filtro, o efeito é maior devido ao alto nível de oxigénio, ao movimento da água e à concentração dessas colônias de bactérias nos materiais porosos, que possuem maior área superficial em contato com a água.
Essas bactérias estão quase em todo o lago mas em um novo ambiente elas são muito pequenas em número. Somente após cerca de um mês estarão presentes em quantidades satisfatórias; portanto, é preciso aguardar até que o ambiente esteja presente para essas bactérias, ou seja, “recicláveis”.
Para entender superficialmente o ciclo do azoto, basta lembrar que as fezes eliminadas pelos peixes, assim como a morte de um ser vivo, acabam ejetando compostos nitrogenados na água. Esses compostos são então processados por degradação bacteriana. que acabará por produzir amônia que será convertido em hidróxido de amônio (NH4OH), altamente tóxico para nossos peixes.
Outras bactérias Nitrosomonas presentes na circulação do lago convertem amoníaco em nitrito (NO2), que também é tóxico para nossos peixes.
Finalmente, um terceiro tipo de bactéria, pertencente ao gênero Nitrobacter, é responsável pela conversão de nitrito em nitrato (NO3). Estes sim, absorvidos pelas plantas e muito menos tóxicos para os nossos peixes. Porém, pode não estar presente em grandes quantidades, justificando a necessidade de uma troca parcial de água.