Algodão-bravo ou Ipomoea carnea ou Algodão-de-pântano, Algodão-do-brejo, Algodoeiro-bravo, Campainha, Campainha-de-canudo, Canudo-de-lagoa, Canudo-de-pito, Capa-bode, Ipoméia-arbórea, Majorana, Mata-cabra, Mata-cobra, Mata-pinto, Salsa-branca, Salsão

Ficha Técnica

Nome científico: Ipomoea carnea
Nomes populares: Algodão-de-pântano, Algodão-do-brejo, Algodoeiro-bravo, Campainha, Campainha-de-canudo, Canudo-de-lagoa, Canudo-de-pito, Capa-bode, Ipoméia-arbórea, Majorana, Mata-cabra, Mata-cobra, Mata-pinto, Salsa-branca, Salsão
Família: Convolvulaceae
Altura: , 2.4 a 3.0 metros, 

Luminosidade:  

O algodao selvagem é um arbusto florido despretensioso e ornamental. Mas pode ser perigoso para o gado. É de tamanho médio e atinge 1-4 metros de altura. O caule se ramificava verticalmente. A estrutura é herbácea. interior poroso. As folhas são em forma de coração, pontiagudas, verdes, pubescentes. As flores de campânula são abundantes durante todo o ano, mas especialmente na primavera e no verão. Dependendo da variedade eles podem ser rosa, roxa ou branco. As sementes são semelhantes ao algodao e são dispersas pelo vento e pela água.

O algodao selvagem é uma das poucas plantas que podem produzir belas flores durante todo o ano. No horto, podem ser postas isoladamente ou em grupos, em linhas ou de forma livre. Ainda se adapta muito bem ao meio aquática, enfeitando as margens de lagos e outros ribeiros. Apesar de ser uma arvoreta pode continuar como trepadeira com a base certa. Suas flores atraem beija-flores, abelhas e borboletas.

Deve ser cultivada ao sol, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e com regas regulares. Planta extremamente despretensiosa, tolera podas pesadas, fogo, seca e inundações prolongadas. Após a poda, renovação das folhas ou modelagem controlada, o algodão selvagem volta a crescer vigorosamente. Uma planta típica de kachinga não tolera geadas e frio extremo. Facilmente propagado por estacas, enxertia e sementes.

Atenção

O algodão-bravo não tem este nome à toa, ele considerado uma planta tóxica, podendo causar emagrecimento, apatia, incoordenação, fraqueza e até mesmo a morte. O quadro clínico é crônico e não há recuperação. Por se tratar de uma planta invasiva, é frequente sua infestação em pastagens, onde acaba sendo ingerida espontaneamente pelo gado, principalmente em épocas de seca, causando severos casos de intoxicação. O controle da planta consiste em roçadas antes da cheia, com o objetivo de “afogar” a base da planta cortada.

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